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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

História da língua latina a língua Portuguesa



I. ORIGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA

A língua portuguesa está intimamente relacionada com os acontecimentos históricos que se sucederam na Península Ibérica.

Sabe-se dos povos que teriam habitado o solo peninsular antes da chegada dos romanos (séc. III a. C.). De entre esses faz-se referência aos iberos, aos celtas, aos fenícios, aos gregos e aos cartagineses.

A Península Hispânica foi habitada, a muito tempo, pelos Iberos, povo agrícola e pacífico. Por volta do século VI antes de Cristo, este território fora invadido pelos Celtas, um povo turbulento e guerreiro. E a longa permanência provocou o cruzamento entre estes dois povos, dando origem à denominação de Celtiberos.

Depois, os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses estabeleceram colónias comerciais em vários pontos da Península.

Como estes últimos pretendiam apoderar-se de todo o so
lo peninsular, os Celtiberos pediram socorro aos Romanos.

ROMANIZAÇÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA

É assim que os Romanos invadem a Península, no século III antes de Cristo, com o intuito de travar a expansão dos Cartagineses, dado que estes constituíam uma séria ameaça ao domínio do mundo mediterrâneo pretendido por Roma.

Vencidos os Cartagineses, os Romanos acabaram por dominar toda a Península, tanto no aspecto político-militar quanto no aspecto cultural, nomeadamente no que respeita à língua. A civilização latina foi-se impondo através da abertura de escolas, da construção de estradas e de templos, pela incrementação do comércio, pelo serviço de correio, etc. Consequentemente, a sua língua, o Latim tornou-se indispensável e obrigatório, suplantando os idiomas já existentes.

Mas como o Latim dos soldados romanos não era o mesmo dos escritores mas sim o latim usado pelo povo, chamavam de latim Vulgar.

Já o povo peninsular se encontrava totalmente romanizado, quando, no século V da era cristã, a Península voltara a ser invadida e assolada, desta vez pelo povos bárbaros germanos (alanos, suevos, vândalos, visigodos), gente essencialmente guerreira e de cultura inferior à alcançada ao longo do processo de romanização. Daí que os bárbaros, apesar de vencedores, acabassem por adoptar a civilização e a língua latinas. Mas isto não impediu a dissolução da unidade política do império, uma vez que os bárbaros, basedos na hipótese de que a instrução fragilizava o espírito bélico dos soldados, decretaram o encerramento das escolas.






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